Empreendedorismo e terceirizacao.

AuthorVico Ma

SUMMARY

This article has the objective of presenting the results of a field research on the necessary requirements or the entrepeneurs that intend to open their own business and how their professional experiences aid in the reach of these objectives. The theoretical referential and the practice are debated starting from the opinions collected in several bibliographies and of the entrepeneurs outsources interviewees.

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Em pesquisa efetuada em 1999, detectou-se que a complexidade pela interação, integração, interconexão, interdependência de cada individuo, que atualmente dispõe de informações para comportar-se como um nó-conector numa rede mais ampla de parcerias e que tem de estar sempre aprendendo é a noção quase unânime de todos os envolvidos.

O foco da parcelarização de atividades dentro de uma organização se transformou, enquanto as pessoas acompanhavam a evolução e passaram a atender as novas necessidades organizacionais. Essas pessoas o fizeram atendendo às suas novas formas de encarar a sua vida, respeitando princípios que coadunam com a visto mais ampla, sistêmica, holística que as organizações pensaram ao adotar, que obteriam melhores resultados. Em suma, a estrutura organizacional diminuiu, se deslocou para fora e as organizações terceiras que se ligam à rede passaram a ser externas, onde essa atividade passou a ser mais completa, mais complexa, passou a ser mais empresarial, mais voltada para um negócio.

As pessoas de quem obtivemos as respostas e que por contingencia acabaram sendo aquelas ligadas a atividades imobiliárias e/ou da construção civil, como outras, às quais também estamos ligados através de pesquisas, acadêmicas ou empresariais, dentre elas, a saúde, o ramo financeiro, a industria de diversas áreas, a agricultura e a pecuária, os serviços como o de consultoria, de manutenção de equipamentos, automóveis e outros, do comércio varejista ou atacadista, ou da área sindical, em número de 100 (cem), nos comprovaram o que havíamos percebido no decorrer da pesquisa bibliográfica: Acabou a época da visto fragmentada, técnica. O corpo mais amplo de urna rede possibilita a cada um de nós o exercicio de urna amplitude maior no uso de habilidades que dispomos.

Todo indivíduo necessita de habilidades, aptidões, como precisa também de desejos e motivações para a consecução de atividades e objetivos, sejam des, próprios, de seu grupo, de sua organização ou de outros, portanto de todos. Esse individuo teta que estar em relação constante com o seu ambiente, no seu contexto. Essas relações são sempre sociais, apesar de exigirem urna freqüente relação com o seu inconsciente, isto é com o seu "eu". A comunicação, as relações humanas, exigem um saber agir e saber ser.

Na execução de seu trabalho essa habilitação é fundamental, somada àquela que tanto esforço gerou no decorrer da história humana, que é a habilitação técnica, hoje mais facilmente identificada, conhecida e aplicada e que dependendo do nivel de tarefa desenvolvida, ou posto de destaque no trabalho que exerce, ganha conotações mais amplas, com necessidades maiores de "saberes" ou com apoio e utilização de tecnologías mais sofisticadas.

No entanto, faltou uma habilitação para que esse homem se torne capaz de ser um verdadeiro parceiro, um terceiro, um igual a todos os outros homens no que reconhecemos como liberdade, felicidade, bem-estar, mesmo que tudo isto seja passageiro ou utópico: a habilitação conceitual. Entendemos por conceitual aquelas habilidades que permitem a uma pessoa considerar o todo e por isso mesmo ter a capacidade de compartilhar com ela a sua gestão e quem sabe poder executála. Para que exista essa habilitação conceitual, o sistema prevê que o individuo reconheça os diversos papéis era seu contexto e qual a interdependência de cada um e de que modo as transformações em qualquer urna das partes afetam as demais.

Ao reconhecer tais relacionamentos e tomar conhecimento dos componentes importantes de cada situaçãlo, o individuo tem condições de agir de maneira a promover um caminhar cujo rumo deveria estar direcionado para o bem comum que é o bem-estar de todos os envolvidos. Se todos entendermos o relacionamento geral e a importância da mudança, cada um de nós será capaz, com certeza, de conduzir-se melhor num processo de trabalho que concluímos ser parte de sua vida e portanto a sua própria vida. Nesse sentido, vemos urna pessoa como alguém que dentro de um sistema sabe enxergar, executar, mudar e direcionar qualquer atividade, aplicando interesses e atitudes, a coordenação desses movimentos e a integração de todos esses pontos e valores que normalmente divergem entre si. Se habilitação é a capacidade de transformar conhecimentos em ação, o sistema conceitual é a possibilidade de colocar em ação um conhecimento que cada um de nós já detém, no seu experienciar técnico, no seu relacionamento cooperativo com os outros e com a possibilidade de caminhar conforme seu pensar, estando integrado com o todo e portanto com os outros. Todos somos parceiros e terceiros e se nâo somos urna dessas duas possibilidades é porque não queremos, isto é, ainda temos dúvidas sobre o...

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